Obra do associado Domingos Costa inspira ópera “Devoção” da Fundação Clovis Salgado

Domingos Teodoro e Sérgio Rodrigo Reis, presidente da FCS.

Congonhas, uma cidade histórica no coração de Minas Gerais, será o palco de uma pré-estreia especial: a ópera “Devoção”. Este evento está programado para o dia 13 de julho, às 17h30, no Santuário do Bom Jesus de Matosinhos, uma obra-prima do barroco reconhecida como Patrimônio Cultural da Humanidade. Entre os diversos talentos e esforços que tornaram este projeto possível, destaca-se o trabalho do associado do Instituto Histórico e Geográfico de Minas Gerais, Domingos Teodoro Costa, cujo livro serviu de inspiração para a produção da ópera.

Domingos Costa, autor de “Congonhas: Da Fé de Feliciano à Genialidade de Aleijadinho”, ofereceu uma visão rica e detalhada da história e cultura de Congonhas. Seu trabalho explora a fé, a devoção e os milagres que moldaram a formação do povo mineiro, temas centrais na narrativa da ópera “Devoção”.

Encomendada pela Fundação Clóvis Salgado (FCS), a ópera é uma produção grandiosa que abre a temporada de óperas no Grande Teatro Cemig Palácio das Artes. Com música composta por João Guilherme Ripper e libreto de André Cardoso, a direção musical é de Ligia Amadio e a concepção e direção cênicas ficam a cargo de Ronaldo Zero. A montagem inclui a participação da Orquestra Sinfônica e do Coral Lírico de Minas Gerais, da Cia de Dança Palácio das Artes e do Coral Cidade dos Profetas, totalizando mais de 500 pessoas envolvidas.

A narrativa da ópera revisita a vida do imigrante português Feliciano Mendes no século 18. Mendes, que ao chegar às terras mineiras, faz uma promessa ao Bom Jesus de Matosinhos para ser curado de uma doença grave. Cumprindo seu voto após a cura, ele dedica sua vida a promover a devoção ao santo em Congonhas, o que transforma a cidade em um centro religioso e cultural, em parte devido às obras do artista barroco Aleijadinho.

O presidente da Fundação Clóvis Salgado, Sérgio Rodrigo Reis, enfatiza a importância de Congonhas como o epicentro dessa devoção. A diretora geral do espetáculo, Cláudia Malta, destaca como a narrativa da ópera reflete a mineiridade e a síntese cultural brasileira, homenageando a rica herança cultural de Minas Gerais e do Brasil.

Durante o processo de criação, a equipe da ópera visitou Congonhas para se imergir na atmosfera do Jubileu, uma celebração religiosa que ocorre há mais de 240 anos. Essas visitas ajudaram a moldar a narrativa e a trazer autenticidade ao retrato de Feliciano Mendes e sua devoção.

A pré-estreia no Santuário do Bom Jesus de Matosinhos contará com a participação especial do Coral Cidade dos Profetas, somando suas 40 vozes ao Coral Lírico de Minas Gerais. O espetáculo promete ser uma grandiosa homenagem ao povo mineiro e à formação cultural brasileira, uma celebração que se torna ainda mais significativa graças à contribuição do associado Domingos Costa, cuja obra literária continua a inspirar e enriquecer a cultura de Minas Gerais.

O Instituto Histórico e Geográfico de Minas Gerais parabeniza Domingos Costa pelo seu inestimável trabalho e contribuição para a cultura mineira, e convida a todos a prestigiarem este evento que promete ser um marco na história das artes em nosso estado.

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