Associados Efetivos do IHGMG discutem o papel histórico da magistratura em entrevista ao pensamento jurídico

No dia 27 de setembro, sexta-feira, foi veiculado no canal do YouTube da Associação dos Magistrados Mineiros (AMAGIS) o programa Pensamento Jurídico. A entrevista teve como tema a ideia que “magistrados e magistradas são também um pouco historiadores, à medida que os autos de um processo representam fatos históricos”. Nessa conversa, o apresentador e colunista do Estado de Minas, Orion Teixeira, entrevistou dois magistrados associados efetivos do Instituto Histórico e Geográfico de Minas Gerais (IHGMG): os desembargadores Aluízio Alberto da Cruz Quintão (Cadeira 50) e Bruno Terra Dias (Cadeira 34).

“A Casa de João Pinheiro”, como é chamado o IHGMG, possui mais de 100 anos de atuação. Em sua história, já passaram diversos magistrados. Desde seu nascimento, a magistratura se fez presente no Instituto, como destaca Aluízio Quintão, ex-presidente emérito do IHGMG, que exerceu seu mandato entre os anos 2016 – 2019. O segundo presidente a ser eleito, desembargador João Bráulio Moinhos de Vilhena (1908 – 1911), foi um dos primeiros juízes a integrar a Casa. Com isso, a nova entidade tornou-se um marco para toda a história de Minas Gerais e da República.

O desembargador Bruno Terra explica que, como cultura, podemos entender conceitualmente aquilo que compõe o ser, desde a intelectualidade até as boas maneiras:

“A cultura é aquilo que recebemos, com o que interagimos, transformamos e passamos adiante. O magistrado, em termos gerais, é um operador de controle, porque ele é um cronista da sociedade onde ele se insere”.

A partir disso, ele conclui que o magistrado deve ter uma compreensão do mundo em que atua, para, dessa maneira, agir em virtude dos direitos e deveres dos cidadãos.

O desembargador ainda reitera a importância do Instituto, ao destacar uma de suas funções definidas pela Lei Estadual nº 21.131, de 08/01/2014, que o reconhece como consultor oficial do Estado em matéria de Cultura. Assim, ele ressalta que os magistrados, como cronistas da sociedade, integram esses processos históricos, ao representarem uma visão de como entender a cultura mineira e ser o adequado guardião.

Confira essa entrevista na íntegra no canal oficial do YouTube da AMAGIS.

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